segunda-feira, 22 de março de 2010

Às Flores - 13/03/2007

Quem olhar para o céu agora
Verá uma aura cor de rosa
Cor de qualquer coisa
Como o arco-íris.

E qualquer seria se fosse qualquer coisa
O mel em meus lábios
É ferrão nos dos outros
Pois olhos de flechas
Não atingem a armadura dos nossos corações

E estes mesmos olhos colidirão consigo mesmos
E não verão qualquer coisa
Pois o amor que falsamente se propaga
E nestes olhos vis se estraga
Como doce fruto em meu peito se aloja

Trazendo-me das mais impuras noites
Desde as mais insanas orgias
Em alucinações céticas embriagadas

O mais doce canto de tua mãe
Sob a relva que repousa tuas angústias
O mais puro encanto de meu pai.
O mais doce néctar de teu ventre.

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